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Todas as cronicas reune pela primeira vez em um so volume a integra da obra de Clarice Lispector como cronista, apresentando mais de uma centena de textos ineditos. Aquela sexta-feira 18 de agosto de 1967 foi especialmente tensa na redacao do Caderno B. Pesava sobre nos uma dupla responsabilidade, inaugurar na manha seguinte a presenca do suplemento aos sabados, e apresentar Clarice Lispector como cronista. Ela disse logo a que vinha. Rompendo com a tradicao da cronica corrida, ocupou seu espaco na segunda pagina com varios textos curtos, uma verdadeira amostra daqueles que seriam seus temas centrais ao longo dos proximos seis anos: a relacao mae/filho, a revolta contra a resignacao, a busca do eu, os desvaos do pensamento, e a transformacao do fato cotidiano em pura metafisica. Do prefacio de Marina Colasanti Ha tres coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O amar os outros e tao vasto que inclui ate perdao para mim mesma, com o que sobra. Jornal do Brasil, 11 de maio de 1968