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Este é o terceiro livro de Lucas Litrento, escritor e cineasta alagoano. Ampliando o projeto já iniciado em suas publicações anteriores, o autor evoca vozes vindas de muitas temporalidades e lugares para escrever/filmar em uma linguagem
elétrica e urbana.
?? PRETOVÍRGULA porque não se deixa vencer pelo ???ponto final???. A vírgula é o corte da linha reta. Corte que não interrompe nem faz terminar, mas é continuação, passagem de som, impulso para frente, para trás, para todos os lados em zigue-zagues.
A poesia de Lucas Litrento, entre o mantra e o trap, cria ritmos que se alastram pela língua e por suas marcas históricas, mostrando feridas e celebrando a vida. São poemas que compõem hinos contemporâneos, nada a ver com os nacionais
porque ???nação só é coisa de quem morre???.
Como escreve o poeta Edimilson de Almeida Pereira na orelha do livro: ???Em PRETOVÍRGULA sobressai uma poética do dizer em espiral, que estimula a interpretação como uma forma de nos posicionarmos numa realidade cujos limites são diariamente esgarçados. Apesar disso, o poeta-cineasta filma as palavras do pensamento e encena na linguagem, não o fim do mundo, mas os desejos que o sujeito espera realizar???.
A edição do livro foi feita pela poeta Bruna Beber.