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Existe uma relação entre a tagarelice e a posição feminina na linguagem? Por que, na tradição ocidental, as mulheres estão comumente associadas ou à posição silenciosa ou à posição verborrágica, muitas vezes esta última compreendida como excessiva, tagarela? Existe uma linguagem feminina? Walter Benjamin parecia também estar às voltas com essas perguntas quando escreve ???Metafísica da juventude???, ensaio de 1913 que Isabela Pinho traduz pela primeira vez para a língua portuguesa e apresenta ao público brasileiro como apêndice deste livro. Ali, Benjamin indica figuras femininas como paradigmas para repensar a linguagem, a cultura e a política. Além das indagações do pensador, a autora encontra ecos fecundos em Giorgio Agamben e Jacques Lacan, elaborando assim um tagarelar filosófico de fôlego em torno do feminino e da linguagem.