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A sequência de Como as democracias morrem é um chamado que põe em alerta todo o mundo democrático. Com prefácio inédito escrito pelos autores especialmente para o público brasileiro.
Como salvar a democracia trata de um impasse cujas consequências serão determinantes para o resto do mundo. Steven Levitsky e Daniel Ziblatt argumentam que, mesmo com dificuldade, os Estados Unidos estão se movendo em direção a uma democracia multirracial, algo que poucas sociedades já fizeram. Mas a perspectiva de mudança provocou uma reação autoritária que ameaça os próprios fundamentos do sistema político norte-americano. E agora o país enfrenta uma encruzilhada: ou se torna uma democracia multirracial ou não será uma democracia de fato.
O problema, dizem os autores, é que a maioria das democracias modernas eliminou instituições obsoletas como câmaras superiores de elite, eleições indiretas e mandato vitalício para juízes; e os Estados Unidos ficaram perigosamente para trás. Pior, sua Constituição torna o país vulnerável a ataques internos, permitindo que minorias partidárias frustrem e até dominem as maiorias populares de forma consistente e tirânica.
Com base em uma ampla gama de exemplos ??? da França dos anos 1930 à Tailândia dos dias de hoje ???, os professores de Harvard discutem o papel de agentes e partidos políticos no ataque à democracia e defendem reformas, sugerindo ações para tornar as instituições mais sólidas.
???Reformar as instituições deveria estar na agenda política urgente. Isto não basta, no entanto. A solução ??? aprendida neste livro a partir de outras democracias além dos Estados Unidos ??? deveria ser tão radical quanto o veneno supremacista que sufoca a democracia americana: fortalecer as maiorias democráticas.??? ??? Thiago Amparo