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Greves descontroladas, trabalhadores que odiavam a fábrica, jovens selvagens que praticavam outras línguas e outros modos de vida, feminismos, contraculturas, lutas armadas, a Itália dos anos setenta era selvagem em quase todas as suas expressões. a onda de 1968 não se dissolveu em uma nova geração de partidos e políticos profissionais como se fez na própria França. na década seguinte, um novo movimento varreu as metrópoles italianas, a fim de estabelecer um comunismo atual, sem futuro ou sacrifícios. feitas de verdadeiras práticas autônomas, impulsionadas por uma rede prolifera de coletivos, revistas, ocupações, rádios livres, autorreduções, pequenos assaltos e muito conflito essas lutas autônomas representavam um desafio incrível ao capitalismo, bem como às formas tradicionais de organização comunista e ao antagonismo do século XX. neste livro, editado na França, Espanha e Portugal, e agora no Brasil em uma coedição entre a GLAC e a n-1 edições.