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SOBRE A QUESTAO DA MORADIA

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O problema da habitacao, suas razoes e solucoes sao os temas abordados em Sobre a questao da moradia, de Friedrich Engels. Escrito no final do seculo XIX, o livro mantem sua atualidade ao ser publicado num momento em que a luta dos sem-teto e as ocupacoes urbanas ganham cada vez mais forca no Brasil.Com esta obra, 19o volume da colecao Marx-Engels, a Boitempo da continuidade a publicacao das obras completas dos filosofos alemaes e contempla pela terceira vez um livro de autoria exclusiva de Friedrich Engels.Sobre a questao da moradia e composto por novas traducoes, feitas diretamente dos originais em alemao, de tres artigos publicados por Engels no jornal Der Volksstaat, nos quais coloca em xeque a teoria de Pierre-Joseph Proudhon e questoes levantadas pela burguesia da epoca sobre os problemas de habitacao dos trabalhadores alemaes.Com sua classica erudicao, somada a ironia fina e ao senso de urgencia revolucionaria que o caracterizavam, Engels desconstroi um a um os achismos da burguesia para erguer, em seu lugar, uma analise teorica de linhas firmes e precisas. O filosofo mostra como o processo de formacao dos grandes aglomerados urbanos provoca o aumento de alugueis, a concentracao de familias em uma unica moradia e, no limite, desabrigados. Engels explica que o problema nao esta na pouca quantidade de moradias, mas em sua distribuicao: ja existem conjuntos habitacionais suficientes nas metropoles para remediar de imediato, por meio de sua utilizacao racional, toda a real escassez de moradia . Era a Europa do seculo XIX, mas poderia ser o Brasil do seculo XXI.A bandeira dos movimentos populares, em defesa da expropriacao desses imoveis para destina-los aos trabalhadores sem-teto, ja e levantada por Engels nos textos escritos entre 1872 e 1873. De acordo com sua tese, o problema da moradia nao podera ser definitivamente solucionado nos marcos do capitalismo. As reestruturacoes urbanas pelo capital nao eliminam o infortunio, fazem apenas com que reapareca em outro lugar. Engels, na ocasiao, falava de Georges-Eugene Haussmann em Paris, mas poderia estar falando de Sao Paulo ou do Rio de Janeiro na ultima decada. As favelas retiradas do centro renascem nas periferias.Alem disso, o livro apresenta outra particularidade interessante: por ter sido concebido originalmente como uma serie de artigos de jornal, nele o autor se permite revelar aos leitores, como em uma conversa informal, os meandros de sua relacao de trabalho com Karl Marx: Em consequencia da divisao do trabalho acordada entre mim e Marx, cabia-me defender nossas concepcoes na imprensa periodica e principalmente, portanto, na luta contra opinioes adversarias, para que Marx dispusesse de tempo para elaborar sua grande obra principal. Desse modo, encontrei-me na posicao de expor nossa maneira de ver as coisas geralmente de forma polemica, em contraposicao a outras visoes . Um metodo de trabalho que o passar dos seculos comprova ter sido frutifero e duradouro. [A partir da nota da editora e do texto de orelha assinado por Guilherme Boulos]

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