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Salammbô

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Uma aventura épica que alia exotismo a reconstrução histórica, sensualidade a violência, universo mítico a paixões impossíveis. Ambientada na Cartago do século III a.C., “Salammbô” foi escrita por um dos maiores nomes da letras francesas, Gustave Flaubert (1821-1880). Às vésperas do bicentenário do autor, o romance ganha nova tradução no Brasil, em edição luxuosa com tiragem limitada.

A história começa durante um banquete nos jardins da casa do general cartaginês Amílcar Barca, para celebrar o aniversário da batalha de Monte Érice. É ali, durante o festim, que o mercenário líbio Mâthos avista Salammbô, filha do general e sacerdotisa de Tanit, a deusa da Lua e protetora de Cartago. Salammbô não sairá da memória do soldado, que no entanto será um dos líderes da revolta dos mercenários contra Amílcar, depois que este reconhece não ter recursos para pagar o soldo devido aos estrangeiros que lutaram sob seu comando contra os romanos.

Obcecado pela ideia de voltar a encontrá-la, Mâthos decide roubar um véu sagrado dos aposentos de Salammbô, na companhia de Espêndio, seu braço direito. A disputa pela posse do objeto sagrado e pelo coração de sua dona vão se misturar aos embates em campo de batalha.

Flaubert escreveu Salammbô imediatamente depois do abalo estético e moral provocado por Madame Bovary (1856). Do retrato realista de uma mulher insatisfeita na província francesa no século XIX, o escritor saltou para essa aventura épica ambientada no norte da África no século III a.C. O romance cartaginês foi uma de suas principais empreitadas literárias. Para escrevê-lo, Flaubert dedicou cinco anos de sua vida, municiou-se de documentos, fez longas viagens para o Oriente Médio e leu mais de 200 obras. Tudo para reconstruir minuciosamente a antiga Cartago, inserindo no enredo personagens e episódios fictícios.

A nova tradução desse épico ficou a cargo de Ivone Benedetti, e a edição conta com um posfácio inédito de Samuel Titan Jr., professor de literatura da Universidade de São Paulo, tradutor e especialista na obra de Flaubert. O projeto gráfico é de Cristina Gu. O volume, encadernado em capa dura, sai em tiragem limitada a 1.000 exemplares, numerados a mão. A obra será lançada simultaneamente em versão digital.

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