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Ruido De Uma Epoca, O

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Partindo de aforismos, correspondências e ensaios sobre escrita e literatura nos tempos modernos, a argentina radicada na França Ariana Harwicz investiga, nesta obra de não ficção, os padrões duplos e a natureza enganosa que por vezes circundam a criação artística na atualidade. Com forte cunho pessoal, O ruído de uma época é um convite à observação do mundo das artes a fim de desmascarar as aparências com um olhar desafiador que oferece resistência e desobediência à postura pública. Mas é também, assim como os romances da escritora, uma defesa corajosa da liberdade pessoal e artística.

Comparada a Virginia Woolf, Sylvia Plath, Clarice Lispector e Nathalie Sarraute, Harwicz tem se firmado como uma das figuras mais radicais da literatura contemporânea. Neste livro, ela lança ao leitor importantes reflexões para que, de alguma forma, ele também participe do que está sendo debatido, concordando ou não com as ponderações propostas. Afinal, não há nada mais crucial nos dias de hoje do que uma leitura que nos faça refletir.

MOTIVOS PARA LER ESTE LIVRO
1. Comparada a Nathalie Sarraute, Virginia Woolf e Sylvia Plath, Ariana Harwicz é uma das figuras mais radicais da literatura contemporânea. Sua prosa é caracterizada por violência, erotismo, ironia e crítica direta aos clichês que cercam as noções de família e os relacionamentos convencionais.

2. Nessa obra de não ficção, a autora parte de aforismos, correspondências e ensaios sobre escrita e literatura para investigar os padrões duplos e a natureza enganosa que por vezes circundam a criação artística na atualidade.

3. Com análises polêmicas e algumas vezes mordazes, o livro deve propor novas reflexões aos leitores, ampliando assim o público que já acompanha a obra da autora no Brasil.

4. Em um mundo em que escritores podem ser cancelados em razão dos temas ou até mesmo dos personagens de seus livros, Harwicz afirma que “não separar a vida do autor de sua obra é uma catástrofe”.

5. Nas palavras da própria autora: “Se este livro tem algum sentido, é o de afirmar a necessidade do paradoxo. Não estou sendo nada original, o paradoxo é ir contra a opinião geral, contra a lógica, é celebrar a contradição. Qualquer pensador, qualquer crítico, qualquer artista afirmava (antes) sua retórica e sua poética na desobediência. Ou seja, na resistência a pensar de uma única maneira”.

ELOGIOS
“Um livro que espero que seja polêmico, pois abrirá diálogos necessários.” ― Enrique Vila-Matas

“Ariana Harwicz se posiciona a respeito de vários debates que afetam a literatura mais globalizada, na qual o fantasma do cancelamento parece assombrar e ameaçar as pulsões indispensáveis para habitar a criação contemporânea.” ― Página l 12

“Um texto corajoso que ataca a imposição de dogmas e a literatura de marketing.” ― Olga Merino

SOBRE A AUTORA
Nascida em Buenos Aires, em 1977, Harwicz mora no interior da França desde 2007. É autora dos romances Morra, amor, A débil mental, Precoce ― os quais formam a chamada “trilogia involuntária” sobre maternidade e paixão ― e Degenerado, todos lançados no Brasil pela Instante. Tem textos publicados em importantes veículos internacionais e em antologias na Argentina, México, Espanha, Estados Unidos e Israel. Seus livros foram traduzidos para os seguintes idiomas: alemão, árabe, croata, finlandês, francês, georgiano, grego, hebraico, holandês, inglês, italiano, polonês, português, romeno, sérvio, turco e ucraniano.