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Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:”Tabela normal”; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:””; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:”Times New Roman”; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Nos contos deste livro, uma das primeiras obras de García Márquez, respira-se o ar de Macondo: nas flores embrulhadas em jornal trazidas pela mãe do ladrão para a cova do filho; na singular cena do dentista que extrai o dente de um dos homens mais poderosos da região; no sumiço das bolas de bilhar, crime que movimenta toda a cidade em busca do cruel vilão; no esplendor da gaiola de Baltazar, encomendada e depois recusada por um coronel, santificando seu criador; na tristeza da viúva Montiel, que vive abandonada; na melodia dos pássaros que morrem e de ratos dizimados, e, finalmente, nos esplendorosos funerais da poderosa Mamãe Grande, honrados pela presença do Presidente da República e de Sua Santidade, o Papa. Os funerais da Mamãe Grande é a mistura do trivial e do fantástico, é a trágica monotonia da vida de aldeia cortada por relâmpagos de fatalidade que jogam luz inesperada e estranha sobre a alma das pessoas – é a densa humanidade e a mestria artística do grande escritor colombiano. Nos oito contos deste livro Gabriel García Márquez faz uma viagem sentimental por sua cidade natal, sem deixar de lado um olhar crítico sobre a sofrida realidade social, a pobreza da terra e o domínio dos coronéis.