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Em 60 anos de carreira e 80 de vida, Heloisa Buarque de Hollanda ja deixou importantes marcas na cultura brasileira: revelou importantes poetas, discutiu o pensamento feminista de forma pioneira, chamou a atencao para a pulsante producao cultural das periferias, questionou e atualizou o papel da universidade e do intelectual no Brasil. Ensinou, debateu, filmou, escreveu, editou, desafiou, mudou, criou, escutou. Sempre atenta ao novo e ao outro, a escuta talvez seja sua caracteristica mais marcante: e o que fica claro na entrevista que abre esta edicao. O livro reune tambem uma serie de textos de sua autoria, escritos em diferentes momentos de seu percurso intelectual. Neles, Heloisa debate os temas e personagens de sua eleicao e paixao; desde a roupa criada para que Rachel de Queiroz a primeira escritora eleita para a Academia Brasileira de Letras pudesse participar da cerimonia de posse, passando por uma analise sobre as diferencas e semelhancas entre a literatura e a poesia marginais, os caminhos e descaminhos da literatura digital e apresentando ainda suas leituras no campo dos estudos culturais area na qual e referencia incontornavel, como ensaista, critica e professora de Teoria da Cultura, funcao que exerce ha cinco decadas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Vida e pensamento de juntam em um livro que e testemunho, memoria e celebracao de Heloisa Buarque de Hollanda em sua versao 8.0. Rever a trajetoria intelectual de Heloisa e constatar sua contribuicao para a inteligibilidade do novo, para a ampliacao do campo da cultura no Brasil e para o reconhecimento dos seus diferentes atores sociais , define Andre Botelho, no ensaio que fecha a edicao.