Sua sacola está vazia
categorias
Em estoque
Simulação de frete
“
O que pensam as plantas? E podem elas realmente pensar? Em O pensamento vegetal, o escritor, crítico, professor e artista visual Evando Nascimento se propõe a refletir e a imaginar, para além do cogito humano, zonas de contato entre as plantas e a literatura.
As plantas não podem falar, mas a sensibilidade e a inteligência vegetal emergem nos escritos ao longo dos séculos. Tanto na modernidade clássica, como os de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector; quanto nos contemporâneos, como os de Ana Martins Marques, Edimilson de Almeida Pereira, e Leonardo Fróes.
Para auxiliar na escuta clorofílica, nos acompanham importantes nomes da filosofia e da crítica cultural. E como em uma floresta, esses são apenas alguns representantes literários e teóricos em uma infinidade de singularidades não determinadas e não determináveis, mas em constante floração e descoberta.
Evando Nascimento faz coro com João Cabral de Melo Neto ao afirmar que ???Viver/ é ir entre o que vive???. Apenas admitindo que o humano está dentro de uma complexa rede relacional, é que novos significados para a existência serão germinados. A literatura, com sua poética, pode ser um jardim privilegiado desses sentidos, e, assim, o autor nos oferece uma fitoliteratura e uma fitoescrita, como expressões mais exatas do que ele nomeia como o pensamento vegetal.
Organizado em dez ensaios, O pensamento vegetal é um livro rizomático, não hierarquializado, que preza pelo florescer da reflexão, da palavra e da imaginação, e que se vale de quatro fontes principais: a filosofia, a literatura, as artes e as ???ciências nômades???, as quais procuram deslocar alguns dos dogmas da tradição positivista. Propondo então novas ??? e urgentes ??? maneiras de relação com o mundo.