categorias

Category:

O império dos signos

Fora de estoque

Por que o Japão? Porque é o país da escrita: de todos os países que o autor pôde conhecer, o Japão é aquele onde encontrou o trabalho do signo mais próximo de suas convicções e de suas fantasias, ou, se preferirem, o mais distante dos desgostos, irritações e recusas que nele suscita a semiocracia ocidental. O signo japonês é forte: admiravelmente regrado, arranjado, exibido, jamais naturalizado ou racionalizado. O signo japonês é vazio: seu significado foge, não há deus, verdade, moral, no fundo desses significantes que reinam sem contrapartida. E sobretudo a qualidade superior desse signo, a nobreza de sua afirmação e a graça erótica com que ele se desenha são postas em toda parte, sobre os objetos e as condutas mais fúteis, aquelas que remetemos habitualmente à insignificância ou à vulgaridade. O lugar do signo não será portanto buscado, aqui, no lado de seus domínios institucionais: não trataremos nem de arte, nem de folclore, nem mesmo de “civilização” (não oporemos o Japão feudalao Japão tecnológico). Trataremos da cidade, da loja, do teatro, da polidez, dos jardins, da violência; de alguns gestos, de certos alimentos, de certos poemas; falaremos dos rostos, dos olhos e dos pincéis com os quais tudo isso se escreve mas não se pinta. (Roland Barthes)

Luis Vaz De Camoes

200 sonetos

R$ 19,90

Tiburi, Marcia

Quatro passos sobre o vazio

R$ 63,00

Jeremias Gotthelf

A aranha negra

R$ 62,00

Angelica Freitas

Rilke Shake

R$ 39,90

Jenna Evans Welch

Amor & Sorte

R$ 54,90

Jose Paulo Cavalcanti Filho

Fernando Pessoa: Uma quase autobiografia

R$ 179,90

Raven Leilani

Luxúria

R$ 69,90