categorias

Category:

O império dos signos

Fora de estoque

Por que o Japão? Porque é o país da escrita: de todos os países que o autor pôde conhecer, o Japão é aquele onde encontrou o trabalho do signo mais próximo de suas convicções e de suas fantasias, ou, se preferirem, o mais distante dos desgostos, irritações e recusas que nele suscita a semiocracia ocidental. O signo japonês é forte: admiravelmente regrado, arranjado, exibido, jamais naturalizado ou racionalizado. O signo japonês é vazio: seu significado foge, não há deus, verdade, moral, no fundo desses significantes que reinam sem contrapartida. E sobretudo a qualidade superior desse signo, a nobreza de sua afirmação e a graça erótica com que ele se desenha são postas em toda parte, sobre os objetos e as condutas mais fúteis, aquelas que remetemos habitualmente à insignificância ou à vulgaridade. O lugar do signo não será portanto buscado, aqui, no lado de seus domínios institucionais: não trataremos nem de arte, nem de folclore, nem mesmo de “civilização” (não oporemos o Japão feudalao Japão tecnológico). Trataremos da cidade, da loja, do teatro, da polidez, dos jardins, da violência; de alguns gestos, de certos alimentos, de certos poemas; falaremos dos rostos, dos olhos e dos pincéis com os quais tudo isso se escreve mas não se pinta. (Roland Barthes)

Ruth Ware

Um por um

R$ 74,90

Nelson Rodrigues

Senhora dos afogados

R$ 44,90

Smith, Patti

SÓ GAROTOS

R$ 84,90

Bram Stoker, Gilbert Campbell, Sheridan Le Fanu

O convidado de Drácula

R$ 49,00

Janet Skeslien Charles

A biblioteca de Paris

R$ 69,90

Marcus Vinicius Mazzari

A dupla noite das tílias

R$ 74,00

Eleanor H. Porter

Poliana

R$ 69,90