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Um dos mais brilhantes romances de Aldous Huxley, O genio e a deusa questiona e nos faz questionar a sinceridade de nossas crencas e valores. O problema da ficcao ( ) e que ela faz muito sentido. A realidade nunca faz sentido. Com essas palavras, o personagem e narrador John Rivers inicia O genio e a deusa, um dos ultimos romances de Aldous Huxley. Ha trinta anos, extase e tormento tomaram esse jovem e inexperiente cientista – filho unico, educado pela mae viuva dentro de rigidos principios morais e religiosos -, arrancando-o da imbecilidade da candura para algo que lembrava melhor a forma humana . Na epoca, ele era pupilo de Henri Maartens, o genio: fisico ilustre, premio Nobel, dotado ao mesmo tempo de uma personalidade infantil e de um temperamento explosivo que o tornam completamente dependente de sua esposa, Katy. Esta, que para o brilhante fisico era tambem mae e amante, para o jovem cientista era uma deusa, a quem amava de modo metafisico, quase teologico. Agora, na noite de Natal, enquanto seu neto dorme no andar de cima, John Rivers corrige a ficcao oficial sobre a vida de Henri Maartens, ao contar sua versao da epoca em que viveu na casa de seu mentor e conviveu com sua familia.