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O Desertor de Princesa ocupa um lugar singular na obra de Ariano Suassuna.
Escrita com maestria, essa peça captura os horrores da guerra no contexto da Revolução de 1930 no Nordeste do Brasil, onde os jovens soldados pagam o preço mais alto por conflitos políticos distantes.
A obra, em sua versão original Cantam as Harpas de Sião, marca o início da carreira teatral de Suassuna, e sua reescrita, em 1958, reflete a evolução de suas ideias.
Com uma estrutura clássica de tragédia, o livro mantém o leitor preso desde a primeira linha, culminando em versos poéticos de impacto.
Mais do que uma mera narrativa histórica, essa peça é um grito atemporal contra a guerra, relevante mesmo décadas após sua criação, quando o mundo ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial.
O Desertor de Princesa é um alerta sobre os jovens soldados que, nas frentes de batalha, pagam o preço mais alto enquanto os líderes políticos tomam decisões distantes.
Uma leitura necessária que faz o leitor refletir sobre a crueldade da guerra e a coragem daqueles que se recusam a participar dela.
Ariano Suassuna