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A editora Civilizacao Brasileira volta a editar a traducao de O Capital (feita diretamente do original alemao pelo economista Reginaldo Sant Anna). Trata-se, certamente, da obra mais importante do grande pensador, a cuja redacao ele dedicou a maior parte de sua vida. E neste livro que, com plena maturidade intelectual, Marx aprofunda e sistematiza a brilhante analise critica, ja presente no Manifesto, das formas de sociabilidade que caracterizam o mundo moderno. Enquanto o primeiro livro de O Capital era dedicado ao processo de producao capitalista, o segundo publicado em 1885, dois anos apos a morte de Marx trata do processo de circulacao do capital. A variacao do subtitulo pode fazer supor a existencia de uma solucao de continuidade da materia tratada. Mas isso nao ocorre: para Marx, producao e consumo sao apenas determinacoes diversas de uma totalidade concreta: o sistema capitalista em seu conjunto. Nao e a toa que Marx definia seu livro como um todo artistico . Nao so na passagem da producao a circulacao, mas ao longo de todo O CAPITAL, pode-se observar uma explicitacao da realidade em seus mecanismos mais intimos e necessarios, e nao uma soma de opinioes arbitrarias e subjetivas. A observacao de Georg Lukacs a ortodoxia em materia de marxismo diz respeito somente ao metodo indica como O Capital deve ser relido hoje: buscando-se nele nao a veracidade positivista dessa ou daquela afirmacao, mas o sentido profundo do metodo critico-dialetico com o qual opera. Fazendo isso, o leitor percebera que O Capital continua a fornecer o mais eficiente instrumento para dissipar o veu fetichista com que os atuais teoricos do neoliberalismo e da pos-modernidade pretendem encobrir as novas e dramaticas contradicoes do capitalismo globalizado.