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O caderno de receitas do meu pai é uma história terna e de dar água na boca ambientada em um bistrô francês.
Por trinta anos, Julien viveu sem saber o porquê de sua mãe, Hélène, ter ido embora, e por que seu pai, Henri, a deixou partir sem dizer uma só palavra e, desde então, se recusa a tocar no nome dela.
Agora, às vésperas de se despedir do pai, que sucumbe a uma grave doença, Julien só tem uma coisa em mente: encontrar o caderno de receitas há muito tempo perdido de Henri; um presente dado por Hélène no qual tomava nota de todas as receitas que fizeram dele o renomado chef do tradicional restaurante Relais Fleuri.
Mais do que isso, o caderno representa o elo final com o pai que Julien tanto ama e com a mãe da qual sente tanta saudade. Mas será que os segredos culinários de seu pai finalmente o ajudarão a encontrar as respostas para as perguntas que sempre o acompanharam?
Com este romance, Jacky Durand nos oferece o retrato magnífico de um homem para quem cozinhar é mais do que um simples trabalho: é o prazer diário de compartilhar e a arte de superar dificuldades. Uma terna declaração de amor de pai para filho, O caderno de receitas do meu pai é uma história de transmissão de legado, onde, em cada página, a escrita do autor dá água na boca.
“Um romance saboroso.” — L’Express
“Uma magnífica história de amor, saboreada como uma deliciosa refeição.” – Le Parisien
“Um belo romance, cheio de emoções, aromas, temperos e sentimentos à flor da pele.” – Page des Libraires
“Que delícia essa história que desperta nossa alma e nosso paladar!” – Le Pèlerin“
“Eu não li este livro, eu o devorei.
Ele me fez voltar no tempo e reviver minha época, quando o trabalho manual não era muito valorizado. Principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, os pais queriam mais para seus filhos. Então, o sonho de todo mundo era estudar, ir para a faculdade. E as pessoas não podiam ficar mudando de profissão porque os pais não tinham condições para isso.
Este livro me lembrou muito uma conversa minha com meu pai. Eu tinha apenas 14 anos e ele falou: ‘Você tem certeza de que vai ser cozinheiro? Vai trabalhar no dia que os outros vão se divertir. Tem trabalho muito mais valorizado, profissão que vai dar a você mais prazer e permitir que viva muito mais tempo com a família.’ Eu fui firme: ‘Pai, eu tenho certeza.’ Ele explicou: ‘Eu nunca tive a oportunidade, mas você precisa estudar.’ Voltei a reforçar para ele: ‘Pai, mas eu quero ser cozinheiro.’ E ele repetiu: ‘Mas você vai ter que estudar.’
Lembrei muito dessa conversa com meu pai enquanto lia estas páginas. Chorei, me emocionei. Devore o livro e você vai entender a minha história. Eu compreendi minha vida lendo esta obra. Eu gostaria muito de ser o autor deste livro. Me identifiquei tanto que eu poderia reescrever a história. Me senti um personagem. Ele me fez lembrar do escritor francês Marcel Pagnol, na obra A glória de meu pai, na qual ele traz à tona o respeito e a vida em família. Me fez pensar que, quando somos jovens, não temos o coração muito grande para falar tudo que gostaríamos para o nosso pai. E, quando ele vai embora, nós nos arrependemos de não ter falado tudo o que poderíamos ter dito.
Aproveite, e boa leitura!”
Erick Jacquin — chef de cozinha francês, jurado do Masterchef Brasil e apresentador do programa Pesadelo na cozinha.