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Em 2005, dois meses após a publicação de O ano do pensamento mágico, Joan Didion perdeu a filha, Quintana. Cinco anos mais tarde, a data que marcava o que deveria ser o aniversário de sete anos de casamento de Quintana desperta memórias vívidas sobre a criação dela, as perdas de pessoas queridas e o doloroso processo de envelhecimento, que preenchem as páginas deste livro de memórias.
Em Noites azuis, best-seller do New York Times e um dos relatos mais brutais e honestos de Didion, ela expõe uma tentativa em compreender seus medos mais profundos, seus ajustes inadequados frente ao envelhecimento e a busca por dar nome àquilo que evitamos ver e às consequências que nos recusamos a enfrentar. Intensa, poética e poderosa, esta obra tece um relato sobre a maternidade, a memória e o luto em uma narrativa ao mesmo tempo pessoal e coletiva.
???(…) Esta [obra] é mais profunda e mais provocativa em outro nível; o nível em que a autora precisa tomar ciência e encarar de frente o desolador fato de que, contra as piores investidas da vida, nada pode ser útil, nem mesmo a arte; sobretudo a arte.??? ??? New York Times
???A prosa de Joan, rara, polida e quase quebradiça, revela uma angústia que é universal. Ela irá falar com, e talvez até confortar, qualquer pessoa que tenha perdido para sempre alguém que amava.??? ??? Daily Mail