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Do premiado autor Ross King, um incrível retrato do lendário artista Claude Monet e a história por trás de seu projeto mais memorável: as Ninfeias
No começo de 1914, jornais franceses divulgavam que Claude Monet, um dos pintores mais ricos e celebrados do mundo, aos 73 anos, havia se aposentado. Sua amada esposa, Alice, e seu filho mais velho, Jean, haviam morrido. Sua visão apurada, que Cézanne chamou de “o olho mais prodigioso da história da pintura”, estava ameaçada pela catarata. E, no entanto, apesar da saúde frágil, Monet voltou a pintar, em proporções mais ambiciosas do que nunca.
Monet é talvez o artista mais reconhecido mundialmente. Entre suas criações mais célebres, estão as Ninfeias de seu jardim em Giverny. Ao vê-las em museus de vários países, fãs são movidos pelo poder dos pincéis de Monet para um mundo de natureza harmônica; o próprio Monet pretendia que as ninfeias proporcionassem um “refúgio de meditação pacífica”. No entanto, como revela Ross King nesse magistral relato sobre o artista e a obra, esses belos quadros guardam a intensa frustração vivida por Monet com as dificuldades de capturar os efeitos da luz, da água e da cor. Também refletem os terríveis sofrimentos pessoais pelos quais o artista passou nos últimos anos de vida.
Monet e a pintura das Ninfeias conta a história por trás da criação dessas obras memoráveis, enquanto os horrores da Primeira Guerra Mundial se aproximavam cada vez mais rápido de Paris e Giverny, e uma nova geração de artistas, liderada por Henri Matisse e Pablo Picasso, questionava as conquistas do Impressionismo.