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Neste livro, Amanda Ribeiro nos aproxima de suas percepções cotidianas sobre o espaço, a presença do corpo no espaço, suas trajetórias e vestígios. A subjetividade deixa seus registros no concreto armado das cidades, no espaço exíguo dos apartamentos, na vista estreita das janelas. São poemas que medem, modulam, assustam, ajeitam ou desacomodam, ou que, nas palavras da prefaciadora Flávia Péret, ???resgatam as coisas de sua morte súbita???. Para Ana Elisa Ribeiro (organizadora da coleção), são poemas de amor, ???mas também de ir e voltar, de ser e estar, de concreto e pluma, vivo e overlock???.
A Biblioteca Madrinha Lua pretende reunir poetas que nos aparecem pelas frestas do mercado editorial, pelas fendas do debate literário amplo. Já no final da vida, Henriqueta Lisboa, nossa poeta madrinha, se fazia uma pergunta dura, sem resposta previsível, em especial para as mulheres que escrevem: ???Terá valido a pena a persistência????.