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Em 10 ensaios, críticos e curadores brasileiros e franceses analisam a produção artística de Julio Villani, cuja obra apresenta-se sob uma heterogeneidade de formas e conteúdos. O processo de recuperação adotado por Villani e o tipo de reciclagem a que ele submete os objetos que transforma – fotografias garimpadas, objetos do cotidiano – são sua maneira de realizar a conjugação de duas temporalidades para melhor constituir uma nova. De um lado, há o objeto tal como ele é, com o qual o artista compõe; do outro, há esse ‘quê’ de estranho que ele lhe sobrepõe, e é no arranjo dos dois que a arte encontra sua razão de ser.