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Governar o mundo, sem governo mundial é um manifesto urgente pela colaboração entre os Estados nacionais independentes, algo que nunca foi tão importante como agora.
Para o autor, só pela cooperação internacional poderemos assegurar os bens públicos globais imprescindíveis ao desenvolvimento das sociedades contemporâneas e evitar os males ??? como a guerra entre as grandes potências e o comprometimento do meio ambiente de nosso planeta ??? que nos ameaçam a todos.
Apesar do acirramento de rivalidades entre as nações em benefício de seus próprios interesses, Mangabeira tem a certeza de que não é preciso um governo mundial. Para ele, os Estados soberanos devem permanecer no comando, exercendo governança que, embora promova benefícios comuns a todos, se mantenha incólume ao globalismo. A humanidade, afinal, só desenvolve seus poderes ao expandi-los em diferentes direções.
Em 64 páginas, o autor explora coalizões de propósito específico, coalizões de Estados semelhantes e coalizões regionais; trata uma governança global sem um tomador de decisões de última instância e sobre as garantias recíprocas dos interesses de segurança vitais das grandes e pequenas potências. O desenvolvimento de um direito internacional público comum e a análise de como as formas de cooperação de Estado propostas se relacionam com a rivalidade entre grandes potências, são alguns dos vários pontos que demarcam um caminho capaz de fazer com que o necessário e urgente se torne possível.
Neste livro, escrito originalmente em inglês, mas lançado no Brasil e em língua portuguesa em sua primeira edição em todo o mundo, o pensador, apoiado em seu estudo profundo do mundo tal como é, aborda as relações internacionais de maneira tão realista quanto transformadora, e leva o leitor a vislumbrar um pluralismo qualificado: o empoderamento de povos sob o escudo dos Estados terá como contrapartida o empoderamento de cada indivíduo.
Não menos importante é o seu entusiasmo permanente com a vitalidade que caracteriza o Brasil e que deve ser retomada, num encontro com as nossas forças mais legítimas e transformadoras. Também por isso, lançar esse título primeiro aqui se tornou imperativo ao autor: um grande pensador brasileiro falando para o mundo todo, do tamanho que somos e que podemos ser.