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A escritora chinesa Xinran se encantou pela historia contada neste Enterro celestial no periodo em que apresentou o programa de radio Palavras na Brisa Noturna, quando ela coletou dezenas de relatos sobre as duras condicoes de vida das mulheres na China contemporanea. Essas narrativas estao condensadas no livro As boas mulheres da China (Companhia das Letras, 2003), titulo responsavel por incluir a autora na lista dos mais vendidos de todo o mundo. Numa das edicoes do programa, Xinran conheceu Shu Wen e sua espantosa historia de vida. O casamento de Shu Wen com o jovem medico Kejun durou menos de cem dias. O rapaz, influenciado pelo entusiasmo que tomou conta da China nos anos subsequentes a revolucao de 1949, alistou-se no Exercito e logo foi enviado ao Tibet com as tropas que auxiliariam o governo chines a libertar o povo da regiao. Dois meses depois, no quartel-general da cidade de Suzhou, Shu Wen recebeu a noticia de que ele havia morrido. Insatisfeita com os relatorios e as explicacoes oficiais, partiu para o Tibet em busca de Kejun, numa viagem que levaria mais de tres decadas. La, alem de encontrar um sentido para a morte do marido, ela viveu uma experiencia singular de autoconhecimento. Xinran e jornalista, e Enterro celestial e oferecido como nao-ficcao, mas o tom da narrativa e mitico – um romance epico sobre perda e redencao, de perseveranca estoica diante dos caprichos do destino. – FT Magazine Esta historia de uma mulher extraordinaria, contada por outra mulher extraordinaria, permanecera com voce muito tempo depois de fechar o livro. – The Times