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Ao poder de Afrodite só são isentas as deusas Palas Atena, Ártemis e Héstia, sempre virgens. Os demais deuses, os homens mortais e os animais são todos sujeitos a ele. O pai dos deuses e dos homens, Zeus, agastado com a força de Afrodite, que coagia deuses e deusas a se unirem em amor com homens e mulheres mortais, a induz a apaixonar-se por um homem, o príncipe troiano Anquises, belo como um deus. Para seduzi-lo, incitada por Zeus, a deusa se prepara com ornamentos e perfumes, assumindo a forma de uma mulher. Perante a beleza dela, Anquises a toma por uma divindade, mas ela o persuade de que era uma princesa, filha do rei da Frígia. Assim, ele não hesita a subir ao leito com ela e a amá-la. Após o coito, Afrodite se revela a Anquises como deusa que é, diz-lhe que gestaria um filho dele, cujo nome seria Eneias. Eis o argumento sumário do Hino Homérico a Afrodite, traduzido com perícia e beleza cristalina por Mary Lafer nesta edição bilíngue para a Coleção Clássicos Comentados da Ateliê Editorial, associada à Editora Mnema. Acompanham a tradução ensaios que realizam a exegese e a interpretação do poema, bem como um ensaio iconográfico da artista plástica Bia Wouk. Os leitores afeiçoados aos textos clássicos encontrarão nos ensaios não só postulações esclarecedoras, mas também o apoio na erudição das referências bibliográficas. Os leitores não especializados, mas fascinados pelo universo da cultura grega antiga, terão prazer e satisfação na leitura desta bela produção de Mary Lafer. [José de Paula Ramos Jr.]
Apresentação e Tradução: Mary de Camargo Neves Lafer
Prefácio: Olgária Matos
Ilustrações: Bia Wouk
Coedição: Editora Mnema