Sua sacola está vazia
categorias
Fora de estoque
Em Discriminação e disparidades, Thomas Sowell sustenta que boas intenções nem sempre levam a bons resultados. E que, para compreender os fatos, é necessário examiná-los em seu contexto. Nesta obra, enumera as definições múltiplas, e por vezes contraditórias, de “discriminação”, analisando seu custo não só para as vítimas, mas para toda a sociedade (inclusive para os discriminadores), e apontando as armadilhas da estatística que geram uma compreensão falha a respeito das causas de desigualdades de renda, educação, moradia e criminalidade, entre outras.Muitas teses foram propostas para tentar explicar os motivos das diferenças – sociais, econômicas e de outras naturezas – entre indivíduos, grupos e nações. Há quem defenda que os menos favorecidos são vítimas da genética. Outros creem que os menos afortunados são vítimas dos mais afortunados. Mas e se, na realidade, houver uma tentativa ignorante – ou intelectualmente desonesta – de interpretar dados estatísticos para que sirvam a agendas políticas e acadêmicas? E se existir o risco de que as ações tomadas para combater a discriminação acabem aumentando o problema?A discriminação como explicação para as disparidades econômicas e sociais pode ter apelo emocional para muitas pessoas. Mas, ao menos, podemos tentar tratá-la, e a outras teorias alternativas, como hipótese testável. As consequências históricas de considerar crenças como dogmas sagrados fora do alcance da evidência ou da lógica deveriam ser suficientes para nos convencer a não percorrer esse caminho, independentemente de quão excitantes ou emocionalmente satisfatórios os dogmas políticos e as cruzadas resultantes deles possam ser, ou de quão convenientes em nos poupar do trabalho enfadonho e desconfortável de pensar sobre nossas crenças ou testá-las contra os fatos.Por meio de uma brilhante análise empírica, Discriminação e disparidades derruba mitos, expõe falácias por trás de muitas políticas contraproducentes que tentam gerar igualdade social e desafia aqueles que acreditam ser possível se basear em um fator único – como discriminação, exploração ou genética – para explicar as disparidades encontradas no mundo.