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Declínio e queda do império Otomano

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Declínio e queda do Império Otomano, um dos trabalhos mais importantes do historiador inglês Alan Palmer, ganha edição pela Coleção História da Globo Livros. Apoiado em extensa pesquisa, Palmer refaz toda a trajetória do Império Otomano para explicar o que deu errado no projeto de poder global dos sultões de Constantinopla.

Um império não se faz da noite para o dia. E muito menos termina. De 1299 a 1923, o Império Otomano se espalhou e influenciou três grandes regiões — Leste Europeu, Oriente Médio e Norte da África — sob o comando de uma longa linhagem de sultões sediados em Constantinopla (a atual Istambul). Formado a partir do século XIII em uma lacuna histórica entre o fim dos impérios Greco-Romano e Bizantino e a gestação dos novos europeus (Portugal, Espanha, Inglaterra e França), o Otomano teve uma Idade de Ouro que durou cerca de dois séculos e ficou conhecido tanto pela brutalidade nas batalhas quanto por lidar com culturas diferentes sem necessariamente subjugá-las.

Mas como um império tão grande, que comandou mais de 15 milhões de pessoas, perdeu seu poder? Como sempre acontece, o Império Otomano semeou as tempestades que acabariam por destruí-lo. Uma delas foi o fato de terem fechado a passagem terrestre para as especiarias orientais, o que fez Portugal e Espanha “descobrirem” a América. Outra é que os povos conquistados mantiveram suas próprias atividades econômicas e com o passar do tempo os sultões foram recebendo menos e menos dinheiro. Em Declínio e queda do Império Otomano, Palmer discorre em minúcias sobre cada fator que levou à bancarrota um dos mais importantes e longevos impérios da História.

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