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O volume Cinema 2 A imagem-tempo completa o projeto de Gilles Deleuze para fazer da setima arte uma forma de pensamento. Nele, o filosofo deixa o territorio diversificado da arte cinematografica classica, predominante em A imagem-movimento e que ja havia atingido o apice na virada da decada de 1930 para a de 1940, para mergulhar em filmes deliberadamente fora dos enquadramentos dessa linguagem. O marco historico foi a Segunda Guerra Mundial, que havia levado a experiencia humana a extremos nunca antes vistos; e o marco estetico foi o neorrealismo italiano, criacao original em meio as ruinas da guerra, ambos exemplificados magistralmente nos filmes de Roberto Rosselini. Segundo Deleuze, nessa dupla passagem o cinema vai da imagem-movimento para a imagem-tempo, da linearidade para a descontinuidade, dos cortes racionais para os irracionais, muitas vezes dissociando imagem e som. O arco de estilos e linguagens e bastante amplo: de mestres precursores como Yasujiro Ozu, Luis Bunuel e Orson Welles, passando pela comissao de frente da nouvelle vague, ate Glauber Rocha, ponta-de-lanca de uma cinematografia revolucionaria na periferia do sistema de producao, mas com alcance estetico mundial.