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Cidades mortas, publicado em 1919, reúne 25 contos, entre escritos de juventude e textos posteriores. Neles, Monteiro Lobato retrata de forma crítica e bem-humorada, os costumes provincianos dos povoados do interior do Brasil onde o poder é invariavelmente dividido entre o coronel fanfarrão e o vigário que faz acrósticos em latim. Depois da prosperidade promovida pela onda verde dos cafezais, só resta a esses lugarejos decadentes a nostalgia das grandezas de outrora: “Ali tudo foi, nada é. Não se conjugam verbos nos presente. Tudo é pretérito”. Assim se refere Monteiro Lobato a essas cidades no conto de abertura do livro.