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Dândi anglômano, autor sem obra e precursor do Surrealismo, Jacques Vaché (1895-1919) inicia sua rebelião contra a sociedade e o sistema literário burgueses já em Nantes, em 1913.
A atitude aristocrática de Vaché, além de sua capacidade em reduzir “a uma escala derrisória” tudo aquilo que geralmente “se dava grande importância”, impactou profundamente André Breton, que enxergava na atitude do amigo “a forma mais evoluída do dandismo”. Não à toa, Breton redigirá no Primeiro Manifesto do Surrealismo a seguinte asserção: “Vaché é surrealista em mim”. Será ainda Breton que, em 1919, após a morte de Vaché, empreenderá a publicação das cartas do amigo endereçadas a Fraenkel, Aragon e também ao próprio autor dos Manifestos do Surrealismo. Elas aparecerão primeiramente na revista Littérature, seguida da publicação em um único volume pelas edições Au Sans Pareil, em setembro desse mesmo ano, sob o título Lettres de Guerre.