Sua sacola está vazia
categorias
Em estoque
Simulação de frete
Três livros indispensáveis da obra de Hermann Hesse, um dos autores mais importantes do século XX. Esta coletânea de luxo – com os livros em novo formato, capa dura e pintura trilateral – ainda conta com um livreto escrito pelo escritor e tradutor Marcelo Backes.
Prêmio Nobel de Literatura em 1946 e ícone da literatura alemã, Hermann Hesse é, sem dúvida, um dos mais renomados escritores do mundo. Filho de missionários, Hesse optou por não seguir o caminho dos pais e acabou se tornando muito popular entre a juventude ocidental. Demian é o primeiro grande livro de Hesse no caminho que o conduz a O lobo da estepe, considerado pela crítica sua obra-prima, e do qual Sidarta constitui a etapa intermediária.
Essa coletânea, incluindo as três obras clássicas do autor, é acompanhada por um livreto com o texto inédito Hermann Hesse e a bíblia dos incompreendidos, de Marcelo Backes. Abordando a importância do autor ??? inclusive para grandes questões atuais ??? Backes nos dá um panorama da vida e obra de Hermann Hesse e de suas influências no ambiente literário onde nasceu.
Demian (320 pág.)
Em Demian, um brilhante retrato psicológico, um rapaz começa a enxergar sua individualidade e percebe um mundo de possibilidades por trás das convenções que a sociedade havia lhe imposto. Emil Sinclair é um jovem atormentado pela falta de respostas às suas questões sobre o mundo. Ao conhecer Max Demian, um colega de classe precoce e carismático, Sinclair se rebela contra as convenções de seu tempo e embarca em uma jornada de autodescoberta e em busca de plenitude espiritual. Publicado originalmente em 1919, Demian é considerado um divisor de águas na trajetória de Hermann Hesse, reflete os questionamentos do escritor alemão acerca da natureza humana, com suas contradições e dualidades. Influenciado pelas ideias de Carl Jung, fundador da psicologia analítica, Hesse descreve o processo de busca do indivíduo pela realização interior e pelo autoconhecimento.
O lobo da estepe (416 pág.)
Considerado pela crítica a obra-prima de Hermann Hesse, O lobo da estepe conta a história de Harry Haller, um homem de 50 anos que acredita que sua integridade depende da vida solitária que leva em meio às palavras de Goethe e às partituras de Mozart. Um intelectual tentando equilibrar-se à beira do abismo dos problemas sociais e individuais, ante os quais sua personalidade se torna cada vez mais ambivalente e, por fim, estilhaçada.
A primeira parte do livro é o pesadelo do lobo Haller, sua depressão e sua incapacidade de se comunicar que está na base da crueldade e da destruição. Na segunda, o lobo se humaniza, através da entrada em cena de Hermínia, que tenta reaproximá-lo do mundo, no caso uma comunidade simplória, com salas de baile poeirentas e bares pobres.
O lobo da estepe foi escrito quando Hesse tinha 50 anos, como seu personagem, e estava profundamente influenciado pela psicanálise. O estilo adotado, altamente revolucionário para a época, foi elogiado por Thomas Mann, para quem, como novela experimental, O lobo da estepe era tão genial quanto Ulisses, de James Joyce.
Sidarta (272 pág.)
Uma reflexão sobre a busca da sabedoria que encanta gerações, Sidarta é uma obra inesquecível. Fruto de uma viagem à Índia em 1911, foi publicado onze anos depois, em 1922.
Sidarta é um espírito rebelde que seguiu os ensinamentos de Buda, mantendo-se fiel à própria alma. Mas, como outros heróis do autor, Sidarta não trata apenas de devoção. Destila altas doses de angústia ocidental no confronto do individualismo com as ideias de iluminação. Na busca da verdadeira felicidade, o filho de brâmanes, favorecido na aparência, na inteligência e no carisma, torna-se um asceta. Para isso, segue um caminho tortuoso que o leva, através de um sensual caso amoroso com uma cortesã, das tentações à autocompreensão.
A sensibilidade harmonizada de Hesse com temas universais o fez referência da contracultura e precursor de questionamentos imperecíveis. Visionário, o autor foi um desbravador do misticismo oriental muito antes da corrida aos gurus orientais do século XX. Este romance lírico, baseado na juventude de Buda, retém a magia do escritor alemão ??? consagrado e cultuado não por oferecer respostas para dilemas ou formulações fáceis para aflições, mas por tecer envolventes universos e tramas repletas de empatia, sempre apontado a capacidade de sublimação do ser humano na busca de sua essência.