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Como se tornar um bom dançarino profissional e ganhar gorjetas no hotel? O que faz uma “bruxa moderna” da cidade grande? Quais são os pontos de encontro mais disputados de Berlim? Tem como dirigir um filme com orçamento mínimo e convencer alguém a bancar a empreitada? Para todas essas perguntas, Billy Wilder tem a resposta. Se não a possui, pode ter certeza de que se jogará em busca dela.
Antes de se tornar um dos diretores de cinema mais celebrados e míticos de Hollywood, autor de clássicos inescapáveis como “Quanto mais quente melhor”, considerado a obra-prima de Marilyn Monroe, e “Crepúsculo dos deuses”, espelho crítico da própria indústria cinematográfica, Billy Wilder era um mero repórter para diferentes jornais de Berlim e Viena nos anos 1920. Nessas cidades fervilhantes de cultura, pôde acompanhar os desvarios que marcaram a República de Weimar como um período de liberdade e descoberta, que logo viria a ser esmagada pela ascensão do nazismo. A capital alemã, em especial, era uma grande farra, ponto de encontro de intelectuais e artistas que perseguiam a liberdade irrestrita. O sonho, como a história nos ensinou, pouco durou ??? os nazistas chegaram ao poder e Wilder, de origem judaica, precisou fugir da Europa.
Em “Billy Wilder: um repórter em tempos loucos”, os textos reunidos por Noah Isenberg, de qualquer maneira, oferecem um testemunho único e pessoal de um artista que se arremessou no olho do furacão para capturar os tempos loucos encapsulados entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, além de dar um vislumbre de como se desenvolveu a mente de um dos maiores cineastas da história.