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Quem ama o futebol tambem ama as lembrancas de grandes jogos e grandes jogadores. Os melhores do pos-guerra – Puskas, Di Stefano, Eusebio, Pele – cruzaram o caminho de um homem que marcou o moderno futebol ofensivo mais do que qualquer outro: Bela Guttmann, hungaro judeu, ex-jogador, treinador de sucesso planetario, mitificado sobretudo depois de arrebatar por duas vezes a Liga dos Campeoes da Europa no comando do Benfica, de Lisboa – tendo derrubado, para tal, nada menos que a poderosissima dupla espanhola, Barcelona e Real Madrid. De temperamento forte e cheio de idiossincrasias, Bela Guttmann foi uma especie de Jose Mourinho de seu tempo. Tanto pela capacidade superior de ler o futebol em suas variantes tecnica, tatica e fisica, quanto pelas recorrentes polemicas em que se envolvia. Apesar de ter sido um jogador de algum talento, foi como treinador que se destacou, num tempo de transicao do futebol, entre o amadorismo e o profissionalismo. Alem da Hungria, atuou em paises como Holanda, Austria, Italia, Estados Unidos, Argentina e Portugal. Em 1957, aceitou o convite para treinar o Sao Paulo Futebol Clube, onde se sagrou campeao paulista. Mais do que isso, o estilo tatico de Guttmann, com o inovador e ultraofensivo esquema 4-2-4, influenciou de forma certeira na maneira de jogar da propria selecao brasileira comandada por Vicente Feola.