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Em edição comemorativa de dez anos de lançamento, A vida não é justa reflete sobre as mudanças nos relacionamentos familiares, impactados pelas transformações sociais e culturais e pela pandemia
Em quase duas décadas como juíza de uma Vara de Família, Andréa Pachá testemunhou o fim de inúmeras histórias de amor. Como uma espectadora privilegiada, presidiu milhares de audiências que envolviam divórcio, pensão alimentícia, guarda e partilha de bens. Depois de todos esses anos de reflexões e histórias, a juíza pôs sua faceta de escritora a recriar em palavras esse mundo: A vida não é justa é um conjunto de crônicas que trazem toda a diversidade das experiências humanas quando o assunto é família.
Dez anos depois de seu lançamento, o livro ganha uma edição comemorativa, com textos inéditos e depoimentos ficcionais que, de alguma forma, refletem as mudanças vertiginosas que a sociedade viveu em um período tão curto. Um desafio cuja dimensão difusa a própria autora reconhece:
???Não é fácil ser contemporânea das transformações. A ação do tempo e as mudanças da vida são, na maioria das vezes, imperceptíveis. Assim como o fim do amor, cujo momento não se consegue diagnosticar até que leve a rompimentos e rupturas. Também as trivialidades, os comportamentos, as modas e os costumes alteram a rotina e se instalam sem que sejam percebidos. Quando encaramos a deterioração, na estrutura da realidade, aparentemente inexplicável, é inevitável questionar: como chegamos até aqui????