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Embora já não sejam fundamentais para a arte contemporânea, as noções de escola e estilo foram, durante pelo menos quatro séculos, determinantes para compreender as obras de arte e assegurar sua inserção no cânone. O volume 11 da coleção A pintura percorre as mudanças de sentido que essas noções sofreram ao longo do tempo. Se, em um primeiro momento, elas constituíram critérios para estabelecer periodizações (Renascimento, Maneirismo, Barroco…), na modernidade, foram convertidas em bandeiras de disputa ideológica, adquirindo logo a seguir um estatuto filosófico. Dos Diálogos de Francisco de Hollanda à Vida das formas de Henri Focillon, o leitor acompanha as diversas questões suscitadas por esses dois conceitos, particularmente aquela em torno da origem dos estilos: imitação dos mestres, para Hollanda e Vasari; manifestação do livre jogo das faculdades artísticas, em Courbet, Delacroix e Zola; ou produto da influência de contextos determinados, como querem Wölfflin e Taine.