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Best-seller apresenta o estudo definitivo sobre a gripe espanhola e suas consequências
Em 1918, um novo vírus influenza, até então restrito às aves, passou a se manifestar também em humanos. Um ano mais tarde, o saldo era de cerca de 100 milhões de mortos naquela que ficaria conhecida na história como gripe espanhola, marcando o primeiro grande embate entre a ciência e uma pandemia. Em apenas dois anos o vírus matou mais pessoas do que a Aids em todo o mundo ao longo dos 24 anos desde a sua descoberta, e mais pessoas em um ano do que a peste bubônica ao longo de um século.
Em A grande gripe, John M. Barry conta a história do surto que começou em uma base militar no Kansas, Estados Unidos, chegou à Europa durante a Primeira Guerra Mundial levado pelas tropas americanas e de lá se espalhou para o restante do planeta. O pesquisador mostra ainda a corrida contra o tempo da comunidade científica norte-americana para combater a pandemia e como se deu uma das principais descobertas da medicina do século XX.
Obra de referência sobre a gripe espanhola, premiada pela Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos e best-seller internacional, o livro é também um relato sobre poder, política e guerra, com importantes lições para um mundo sob a constante ameaça do bioterrorismo e do surgimento de novas epidemias globais. Barry crê que, nesses casos, a principal arma é sempre a informação.